segunda-feira, 31 de março de 2008

Belenenses 1 - 2 Fc Porto


O F.C. Porto depende da criatividade de Lucho e este jogo provou-o, mais uma vez. O médio é gigante dentro das quatro linhas e o único defeito é não conseguir estar em todo o lado ao mesmo tempo. Frente ao Belenenses, teve simultaneamente de organizar o ataque e gerir o meio-campo, sobrecarga a que Paulo Assunção obrigou e que Raul Meireles conseguiu atenuar. O argentino começou na direita, perante a resistência contrária mudou-se para a esquerda e foi então que tudo se complicou para o Belenenses. Regressou à direita no segundo tempo, orquestrou a frente com mestria e nos descontos garantiu a vitória da sua equipa, ao converter, sem hesitação, uma grande penalidade.

Mais um golo esta noite e são, agora, necessárias quatro mãos para contar as vezes que Lisandro marcou no campeonato, ou seja, 20! Extraordinário o avançado argentino, pouco valorizado no seu país, grandioso em Portugal, de uma entrega exemplar, quase sempre recompensada, como atesta a liderança entre os marcadores. O esforço na primeira parte encontrou resposta apenas na segunda, aos 49 minutos, quando o atacante, à entrada da área, dominou a bola e Rolando, empatando o desafio.

estes dois, ninguém os pára!

e o já há muito tempo inevitável tri está a 90 minutos de distância
e a fiesta vai ser em casa :')

sábado, 15 de março de 2008

convocados :')


“Alfio Basile dio la primera lista de convocados de 2008. Para el amistoso del 26 de marzo frente a Egipto, en El Cairo, hubo grandes novedades, sobre todo vinculadas con los delanteros.
Los 20 convocados para el partido frente a Egipto son: Roberto Abbondanzieri, Oscar Ustari, Sergio Romero (arqueros); Javier Zanetti, Martín Demichelis, Gabriel Milito, Gabriel Heinze, Nicolás Burdisso, Fabricio Coloccini, Pablo Zabaleta (defensores); Javier Mascherano, Fernando Gago, Esteban Cambiasso, Maximiliano Rodríguez, Luis González; Lisandro López, Sergio Agüero, Julio Cruz, Ezequiel Lavezzi y Fernando Cavenaghi (delanteros).”


e eis que finalmente se fez justiça. é o reconhecimento tão mais do que merecido *

Fc Porto 1 - 0 Académica


Lucho eleito o melhor em campo

O médio argentino Lucho, que organizou o jogo portista no triunfo sobre a Académica por 1-0, na partida referente à 22ª jornada da liga, foi escolhido pelos adeptos presentes no Estádio do Dragão como o melhor jogador em campo.
Lucho foi um dos elementos centrais da boa exibição azul e branca, que terminou em nova vitória dos Dragões, cada vez mais líderes do campeonato, agora com 14 pontos de avanço sobre o segundo colocado. O golo que garantiu o triunfo portista foi apontado por Ricardo Quaresma, à passagem do minuto 31.

e até que enfim, que te começam a dar valor!

16' - Lisandro López, após mais um daqueles fantásticos passes/assistências do compatriota Lucho González, remata para o fundo das redes da Académica, mas o auxiliar já tinha assinalado um fora-de-jogo ao goleador argentino.


"A expulsão de Mariano González é injusta. O médio argentino, no máximo, merecia um cartão amarelo."

por favor, expliquem-me a lógica desta expulsão.
e já agora, dos dois jogos de castigo...
palhaçada, é só o que eu tenho a dizer.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Gigantes

F.C. Porto-Schalke 04, 1-0 (1-4 após g.p.)

Épico este Porto, só parado por um gigante que entra para a galeria dos malditos do futebol português. Manuel Neuer, um guarda-redes em ascensão que defendeu duas grandes penalidades depois de ter sido um milagreiro ao longo do jogo. A equipa de Jesualdo Ferreira sai de cena, deixando os jogadores portistas num pranto.
Treze anos depois de ter perdido no Estádio das Antas com a Sampdoria também nos penalties (Taça das Taças), o F.C. Porto volta a não conseguir suplantar essa vertigem. Se em 95 foi Latapay a falhar o remate decisivo, numa noite gelada e molhada, desta vez calhou a Lisandro vestir a pele de vilão. E logo ele, que tanto tinha feito para alimentar o sonho.
Ainda assim, os dragões foram gigantes, conseguiram suplantar a dificuldade de jogar quarenta minutos com dez elementos, num esforço que se tornou inglório. E manifestamente por culpa própria, porque falharam várias oportunidades para marcar. Só durante o prolongamento foram duas: aos 101, com Quaresma totalmente isolado, a permitir a defesa do guarda-redes; aos 108, com Cech a tentar fazer o chapéu a Neuer, mas a atirar ligeiramente por cima da baliza.
A festa foi toda dos alemães, que continuam a fazer história, juntando-se ao Fenerbahçe nesta Liga dos Campeões surpreendente. E surge agora um problema para Jesualdo Ferreira, que corre o risco de ter de lidar com uma equipa sem grandes objectivos até ao fim da época.

A luta interior
A esta altura do texto, por certo, já não interessará saber o que se passou realmente até àqueles momentos decisivos. Isto porque, até ao golo de Lisandro Lopez, que só surgiu aos 85 minutos, o Porto viveu a tormenta, lutando com os seus próprios demónios, num exercício de auto-flagelação difícil de emular.
A maior ameaça, porém, foi crescendo às portas da baliza adversária, com um guardião imponente, de correntes ao peito e com todas as soluções para impedir a invasão do seu reino. Do primeiro ao 85º minuto, Neuer, o miúdo apanha bolas na final de Gelsenkirchen em 2004, pôde finalmente enfrentar o seu mestre com as melhores armas, num duelo que só poderia ser fatal.
Enquanto o Porto teve a equipa toda (Bosingwa em boas condições físicas e Fucile minimamente atento), a eliminatória parecia ao alcance. Logo aos doze minutos, Tarik percebia que não valia de nada pedir a Alá uma ajudinha divina. Depois de ter visto Neuer parar um primeiro remate de Lisandro, surgiu na área isolado, recebeu o cruzamento perfeito de Bosingwa, mas cabeceou sem convicção para mais uma defesa do milagreiro guarda-redes alemão.
O Schalke pouco fazia, limitava-se a manter o esquema arrumadinho, segurando a ténue vantagem. Nos primeiros instantes do segundo tempo, Bosingwa perceberia a lesão muscular e pedia a substituição imediata. O testemunho seria passado a Mariano, que colocava a paixão argentina em campo e segurava o corredor direito até ao fim.

A exaltação
O sofrimento continuava, com Tarik a falhar novamente à boca da baliza, de cabeça, na conclusão de um livre estudado por Quaresma e Lucho. Neuer voltava a defender, por instinto. Jesualdo não podia aguentar e o marroquino sairia, dando o lugar a Farias. O Porto melhorou.
Mas, antes do céu, viria o purgatório, com Fucile a carregar a nota negativa, no pior jogo com a camisola azul e branca. Entrou à bola a destempo e foi expulso. Só que o Porto nunca desiste e Lisandro viria a marcar o golo tão almejado, num remate fantástico, quando poucos já acreditariam ser possível. Uma nova possibilidade que se abriu, mas que não evitou a eliminação.

Árbitro sem classe
Howard Webb não merecia estar neste jogo. Fraco, temerário, sem critério. Foram tantos os lances de dúvida, por isso ficam apenas dois exemplos: aos 64, Helton defende a bola fora da área, devia ter sido expulso; 80, Farias derrubado na área, grande penalidade ficou por assinalar. Mas foi nas pequenas faltas, no pormenor, no não deixar jogar, que o inglês só estragou.


Lucho, simplesmente épico
Jogou do primeiro ao último minuto num registo alto, sem quebras. Com o tempo, porém, a exibição de Lucho tornou-se épica. Sobretudo a partir do momento em que o meio-campo ficou só para ele e Paulo Assunção. Num combate profundamente desigual, perante cinco adversários. Do qual nunca pareceu sair a perder. Enorme.

Lisandro, não merecia aquele azar
Minuto 72. O tempo escoava-se sem sinal de que a eliminatória pudesse dar a curva e Lisandro perdia uma bola no ataque. O argentino não estava a ter uma noite feliz. Mesmo assim não se ouviu um assobio. Nem um. Pouco depois arrancou um tiro e empatou a eliminatória. Não merecia o azar de falhar aquela grande penalidade.

(in: mais futebol)



acreditar, acreditar até ao fim!
e foi assim... de corpo e alma, (sempre) com o coração nas mãos.

fica o sentimento de injustiça e tristeza... e a certeza que merecíamos muito mais!

obrigada campeões *

segunda-feira, 3 de março de 2008

Fc Porto 0 - Boavista 0


MOMENTO: 85'

Entrar ela entrou

O FC Porto jogava com mais um há quase dez minutos e tinha o Boavista encostado à sua baliza quando ganhou outro canto. Mariano cobrou-o curto, para Quaresma, que fez o cruzamento largo. Na área, na cara de Jehle, surgiu Stepanov a rematar de cabeça. A bola entrou, mas o lance não valeu. Bertino Miranda levantou a bandeirola por alegado fora-de-jogo do sérvio que, desde a bancada, não se vislumbrou.


Lucho Gonzalez, um part-time de classe
Poderá um jogador que actuou somente na primeira parte ser o melhor em campo? Pode. Lucho fez 45 minutos recheados de talento e classe. Quatro passes verdadeiramente magistrais, quatro amostras de um futebol pensado de forma cirúrgica e assertiva. Colocou Farías (duas vezes), Adriano e Mariano na cara do golo, sem a devida resposta dos companheiros. Dá prazer vê-lo em campo. Ao tocar na bola, o futebol parece mais simples, parece fazer mais sentido. Ao intervalo ficou nos balneários, numa clara opção de poupança por parte de Jesualdo Ferreira.

Mariano, também Gonzalez mas menos
Evolução confirmada e reafirmada no Bessa. Isto, após uma excelente aparição na taça, diante do Gil Vicente. Frente ao Boavista, foi extremo no primeiro tempo e médio interior direito no segundo. Em ambos revelou-se extremamente útil. Muito forte a proteger a bola e a arrancar para cima dos contrários, teve ainda o mérito de se apresentar perfeito tacticamente. Esteve num nível ligeiramente abaixo do outro Gonzalez, Lucho.

Stepanov, imperial
Vai bem longe a fase em que cometia imperdoáveis erros infantis. Tal como frente ao Gil Vicente, esteve imperial nas alturas e majestoso no anular das pretensões alheias. Revelou classe no toque de bola e muita personalidade. Perto do final, chegou mesmo a fazer golo, mas o arbitro assistente anulou-o por alegado fora-de-jogo. Nota também para o seu parceiro de sector, João Paulo, também ele em noite muito positiva.




Mariano, mas que jogão! Lucho, brilhante, as always * Stepa, grande! Merecias aquele golo, mas oportunidades não te vão faltar, tenho a certeza!

Fc Porto 1 - Gil Vicente 0


Renascer com Lucho, gerir depois

Conformada, algo displicente, desconcentrada até. É este o retrato da equipa do F.C. Porto nos primeiros 15 minutos. Os dragões demoraram a entrar o jogo e só com dois abanões da dupla Mariano/Tarik pareceram acordar em definitivo.

Primeiro, o argentino serviu Tarik e este, com tudo para marcar, atirou por cima, Depois, aos 22 minutos, no único golo da partida. Mariano, uma vez mais, meteu no marroquino e, após trabalho excelente sobre Pedro Ribeiro, Tarik bateu pela primeira e única vez na partida o guarda-redes Paulo Jorge.

A equipa voltou, entretanto, a desacelerar. Até ao intervalo. Até à entrada de Lucho. O internacional azul celeste fez, no recomeço da etapa complementar, dois passes brilhantes e, só por azar/desconcentração, Farías não ampliou a vantagem.

Sem brilhantismo, longe disso, o F.C. Porto geriu o magro 1-0 e lá conseguiu o que realmente importava: a qualificação para a próxima fase da Taça de Portugal.


3 Lucho

Jesualdo percebeu cedo que o meio-campo estava com pouco controlo das operações e nada melhor do que chamar o jogador que melhor lê os lances. Alguns excelentes passes racharam o Gil ao meio e só foi pena a finalização dos companheiros não estar apurada.


Mariano Gonzalez foi um dos melhores em campo e os adeptos presentearam-no com uma boa salva de aplausos. O argentino, após a vitória contra o Gil Vicente, estava radiante. "O Gil Vicente joga muito bem e não nos foi nada fácil encontrar espaços para marcar. Mas estou satisfeito com a equipa e com o meu rendimento. Fui aplaudido e isso fui muito importante. Gostei muito. Tenho que continuar no mesmo caminho. Boavista? É um derby e os derbies são muito emotivos. Vai ser duríssimo, mas queremos garantir mais três pontos."