MOMENTO: 85'
Entrar ela entrou
O FC Porto jogava com mais um há quase dez minutos e tinha o Boavista encostado à sua baliza quando ganhou outro canto. Mariano cobrou-o curto, para Quaresma, que fez o cruzamento largo. Na área, na cara de Jehle, surgiu Stepanov a rematar de cabeça. A bola entrou, mas o lance não valeu. Bertino Miranda levantou a bandeirola por alegado fora-de-jogo do sérvio que, desde a bancada, não se vislumbrou.
Lucho Gonzalez, um part-time de classe
Poderá um jogador que actuou somente na primeira parte ser o melhor em campo? Pode. Lucho fez 45 minutos recheados de talento e classe. Quatro passes verdadeiramente magistrais, quatro amostras de um futebol pensado de forma cirúrgica e assertiva. Colocou Farías (duas vezes), Adriano e Mariano na cara do golo, sem a devida resposta dos companheiros. Dá prazer vê-lo
Mariano, também Gonzalez mas menos
Evolução confirmada e reafirmada no Bessa. Isto, após uma excelente aparição na taça, diante do Gil Vicente. Frente ao Boavista, foi extremo no primeiro tempo e médio interior direito no segundo. Em ambos revelou-se extremamente útil. Muito forte a proteger a bola e a arrancar para cima dos contrários, teve ainda o mérito de se apresentar perfeito tacticamente. Esteve num nível ligeiramente abaixo do outro Gonzalez, Lucho.
Stepanov, imperial
Vai bem longe a fase em que cometia imperdoáveis erros infantis. Tal como frente ao Gil Vicente, esteve imperial nas alturas e majestoso no anular das pretensões alheias. Revelou classe no toque de bola e muita personalidade. Perto do final, chegou mesmo a fazer golo, mas o arbitro assistente anulou-o por alegado fora-de-jogo. Nota também para o seu parceiro de sector, João Paulo, também ele em noite muito positiva.
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