terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Plantel regressa ao trabalho


O plantel do FC Porto regressou este domingo ao trabalho depois de ter gozado uma semana de férias, preparando já o encontro da 13.ª jornada da Liga Sagres, a disputar na Madeira frente ao Nacional.A sessão de trabalho, realizada no Olival, apenas não contou com as presenças do brasileiro Hulk e do marroquino Tarik Sektioui. O avançado brasileiro foi autorizado a apresentar-se mais tarde, devendo cumprir amanhã o primeiro treino, enquanto o extremo marroquino está a cumprir um programa de tratamento de uma semana para debelar uma lesão, tendo ficado pelo departamento médico. O encontro com o Nacional, da 13.ª jornada, está marcado para domingo, 4 de Janeiro, às 18:30.

(in: record)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

FC Porto 0 - 0 Marítimo

Pressão constante, inúmeras oportunidades criadas e uma audácia persistente não foram suficientes para dar ao Dragão o desejado e merecido triunfo perante o Marítimo, que passou grande parte dos 90 minutos acomodado na sua zona recuada, procurando quase sempre evitar males maiores. O anti-jogo saiu premiado, após incansável insistência portista, sublinhada de resto pelo reconhecimento dos milhares nas bancadas através de uma sonora ovação.
A determinação azul e branca começou com o apito inicial do árbitro, expressa em apenas vinte segundos, por Lucho, na primeira de várias ocasiões de golo, e perseverou até aos cinco minutos adicionais jogados para lá dos 90. O Dragão fez por merecer outro desfecho na partida, mas a fortuna, caprichosa como sempre, afastou as iniciativas portistas por centímetros, em cima da linha de golo ou até pela negação das evidências, quando Fernando Cardozo agrediu Rolando em plena área, gesto que não trouxe consequências para o defesa do Marítimo.
Depois de ter aberto a contenda com um disparo perigoso, Lucho haveria de voltar à acção aos dez minutos, novamente com um remate potente que falhou o alvo por centímetros. O mesmo destino, mas desta feita por cima da trave, teve o pontapé de Bruno Alves, aos 28 minutos, tal como haveria de ter o cabeceamento de Rodríguez, dez minutos mais tarde. A primeira metade de sufoco azul e branco passou sem danos para a defesa madeirense, sector especialmente reforçado na disposição da equipa no recinto de jogo portista.
O reatamento trouxe de novo o F.C. Porto a assumir as despesas do jogo e novamente Rodríguez a aparecer em plano de destaque, com duas ocasiões soberanas após cabeceamentos, que voltaram a errar ligeiramente o destino pretendido. Contudo, nem as fugazes tentativas forasteiras, nem a complicada abordagem ao jogo que, através de constantes interrupções e de permissividade à perda de tempo, aumentaram o nervosismo em torno da disputa, foram capazes de anular as intenções azuis e brancas, que voltaram a tomar de assalto o último reduto dos visitantes no derradeiro período do encontro.
Até ao apito final, Lisandro, Hulk e Farías protagonizaram lances com objectivo definido, mas a infelicidade acabou por superar a eficácia na noite do Dragão. O décimo sucesso consecutivo dos Dragões ficou cancelado, mas a vontade de o alcançar e a determinação em devolver a equipa ao seu lugar de sempre, não deixaram indiferentes os adeptos portistas, que fizeram questão de ovacionar os jogadores na saída para os balneários.

(in: fcporto)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Estrela da Amadora 2 - 4 FC Porto


17-12-2008

Acerto de calendário e nono sucesso consecutivo, num final de ano de aparições constantes e ritmos exigentes. O Dragão desceu à Amadora para vencer um opositor complicado e reforçar a sua autoridade de Tricampeão. O terreno armadilhado e um empate aberrante reformataram a contenda, mas nem assim a tornaram inacessível. Este F.C. Porto avança decidido, misturando classe, magia e crença.
A equipa de Jesualdo Ferreira arrancou a mil, posicionando-se para lá do meio-campo e exibindo intenções logo no primeiro minuto, com Fucile a disparar para defesa apertada de Nélson, guarda-redes que viria a cotar-se como um dos melhores do Estrela. Sem apresentações ou cordialidades, o F.C. Porto empurrava o adversário para as cordas, com Hulk a deixar meio mundo a ler-lhe o nome nas costas, antes de servir Lucho para um desenho que merecia terminar em golaço.
O golo deixaria de ser pressentimento pouco depois, no instante em que Lisandro cabeceou sem mácula uma bola endossada por Fucile. A simplicidade perfeita numa jogada que nem as más condições do relvado podiam estragar. Vantagem cristalina para quem procurara os muitos adeptos (do F.C. Porto) presentes na Reboleira.
Refeito do festejo, o Dragão rearmou a argumentação, deixando Rodríguez na cara do golo. O esquerdino ensaiou o remate, mas foi empurrado por um defesa, o que terá condicionado a finalização e lançado o Estrela para uma arrancada esporádica que terminaria num golo inesperado, num empate aberrante, saído do corpo de Moreno, que apenas tentava evitar o corte de Fucile.
A carambola nem sequer abanou o F.C. Porto. Um livre de Hulk, que ensaiava magia, e um remate desviado de Raul Meireles recuperavam rapidamente as incidências e desenhavam nova vantagem azul e branca, que até poderia ter surgido aos 40 minutos, quando Carreira desviou com a mão uma cabeçada de Lisandro, sem que fosse assinalada grande penalidade. A justiça compareceu à saída para o intervalo, com Raul Meireles a colocar a bola na cabeça de Rodríguez e este a desviar sem hipóteses de defesa.
Na segunda parte, novamente sem justificar, e já depois de Lisandro e Hulk terem concebido dois golos cancelados no limite, o Estrela chegaria a nova igualdade. Desta vez, porém, Hulk esbateu os festejos num ápice. Recebeu, virou-se, apontou e… Pura magia! Também de pé esquerdo, agora com o couro parado e a aguardar coordenadas certas, Rodríguez engordou o marcador, oferecendo-lhe contornos mais justos. Estava fechado um excelente espectáculo e um desempenho sempre virado para o ataque.

(in: fcporto)

primeiros, com muito amor.

10-12-2008
FC Porto vs Arsenal

Vitória curta, sorrisos longos
Dois golos foram pouco, mas, ainda assim, o suficiente para desenhar largos sorrisos. Sobretudo pelos outros que ficaram por marcar e pela sublime facilidade com que o F.C. Porto ameaçava construir um resultado histórico a cada aceleração. Mas para a História ficou algo muito mais relevante do que os números; ficou o primeiro lugar do tricampeão português no Grupo G, depois de o afastamento portista ter sido repetidamente profetizado. E isto, sim, é uma bela vingança.
Uma estratégia descomplexada, indiferente aos milhões que separam orçamentos, e especialmente alicerçada nas potencialidades portistas, produziram algo mais do que o equilíbrio. Na prensa de Wenger, ágil na redução do espaço jogável e na multiplicação do erro, o F.C. Porto foi desenhando a vantagem num misto difícil de gerir e até de harmonizar: ávido na aproximação à baliza de Almunia, sóbrio na produção do desequilíbrio, do instante preciso para desferir o ataque.
Da elaboração paciente surgiu, por exemplo, a explosão de Hulk. Dela nasceu a falta e o livre de Bruno Alves, que Almunia segurou com dificuldade. Na conjugação das mesmas premissas, brotou ainda o remate de Lucho, em novo esboço daquilo que o campeão português anunciava na firmeza de cada iniciativa.
O golo voltaria a ser prenunciado, então por Lisandro e Meireles, antes de Bruno Alves surgir, bem no alto, imponente e imparável, a cabecear sem defesa perante o olhar esmagado de Almunia, que pouco antes parara um remate com o peito, sem saber exactamente como nem por quê.
O intervalo, que chegou pouco depois, deveria alterar feições e ritmo de jogo, mas só o segundo golo portista o conseguiria, porque a reacção do Arsenal não passou a condição de ensaio breve e inconsequente. O afluxo atacante ganhara a configuração de sentido único e obrigatório, reflexo claro de uma superioridade portista inquestionável, acabada de conquistar outra dimensão no apelo da velocidade e nos ziguezagues de Hulk, Lisandro e Rodríguez, preparados pelos momentos de transição e ruptura de Lucho, Raul e Fernando.
A inesgotável persistência do Dragão redescobriu atractivos, despertou «olés» da bancada, rendida à excelência da exibição, e saldou dívidas com o jogo de Londres. Não na reprodução fiel dos números, parcos e pouco coerentes com a diferenças cavadas no relvado do Dragão, mas também pelos muitos golos que, não acontecendo, deveriam ter marcado distâncias. O F.C. Porto foi muito melhor do que o Arsenal. Por isso, foi também o primeiro do grupo.

(in: fcporto.pt)

champions.


06-11-2008
Dínamo de Kiev vs FC Porto

«pienso que hace dos o tres partidos que venimos demostrando, solamente que la pelota no quiere entrar, y por ahí en esas pocas situaciones que nos llegan nos convierten. es dificil remar siempre en contra, y desde abajo, en desventaja. pero esto equipo y esto grupo demostró que tiene capacidad suficiente como para ganar em cualquier lado y levantar cualquier resultado (...) por ahí sacar un poco la bronca, y la injusticia que uno siente adentro cuando se habla y se dice mucha cosa que saben que no son verdad. este club hace tres años que es campeón, ganó copas tambien. y muchas veces por perder uno o dos partidos recibe criticas que no son justas. y por ahí es un poco sacar esa bronca fuera, nada más.»

MAIOR(ES), obrigada.

o meu sorriso teve, como em tantas outras vezes, o teu nome. e eu não sei mais, se é que algum dia soube, estar à altura. mas obrigada :')