quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Luis Óscar González: a história de um vencedor


"Discreto, simples e eficaz. Estas são apenas algumas das características que tornaram Lucho González numa das grandes figuras da Liga Betandwin.com 2005/2006 e que o transformaram no verdadeiro «comandante» que conduziu o barco azul e branco até ao porto da vitória no campeonato.
E como qualquer bom comandante, Lucho faz da tranquilidade a forma de estar em campo e do pragmatismo a arma com que aborda cada lance. Não precisa de ensaiar três fintas seguidas para mostrar a sua técnica, nem de derrubar adversários para recuperar a posse da bola. Basta-lhe estar no sítio certo, pensar o jogo e transformá-lo em algo terrivelmente simples e letal para a equipa que tem o azar de se cruzar no caminho É, sem dúvida, um jogador de classe mundial.
Foi com a camisola do River Plate que deu nas vistas e mereceu a primeira chamada à selecção, antes de rumar ao FC Porto em mais uma etapa de um sonho de criança criada num bairro pobre de Buenos Aires. Filho de um cozinheiro, Óscar, e de uma doméstica, Maria, e com dois irmãos mais novos, Lucho nunca escondeu as origens humildes nem o orgulho que sente por ter oferecido uma casa mais confortável aos seus. Ainda tentou convencer o pai a desistir de trabalhar, mas sem sucesso.
Nunca foi grande estudante, como o próprio já admitiu, e acabou por abandonar a escola no segundo ano de liceu após chumbar duas vezes. «Percebi que o colégio não era para mim. Não me entrava nada, tinha a cabeça demasiado dura e precisava de decorar a matéria para passar nos testes», disse uma vez em entrevista ao jornal «Rio Negro». Também nunca teve um emprego fixo e foi vivendo à custa de alguns biscates até se tornar num valor firme do futebol dos nossos dias.

Agora, com a estabilidade financeira garantida, dedica toda a atenção e o tempo livre à família. À mulher Pamela e ao filho Tomás: «O nascimento dele mudou a minha vida. Agora, tudo o que faço é para o Tomás, porque não há nada mais importante que um filho, nem nada melhor do que vê-lo sorrir para mim». E, de repente, qualquer título ou distinção individual parecem não ter importância."


Um comentário:

Daniel da Rocha disse...

ola', pedia que me convidaçes para o blog...

eu sou um grande fa~ do lucho, ja' o apreciava no River...

obrigado

Daniel Rocha